terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um outro enfoque sobre a crise da Previdência no Rio de Janeiro

Em julho de 2010 fomos surpreendidos com o envio pelo poder executivo municipal do PLC-41 para a câmara dos vereadores, para ser votado em regime de urgência. Este projeto, em linhas gerais, mudava as regras para os novos servidores públicos, acabando com a paridade e integralidade, reduziam as pensões, entre outros direitos já consagrados. Este projeto, após uma mobilização dos servidores junto ao legislativo municipal, foi retirado do regime de urgência, e até agora não foi colocado em votação. Naquele momento o que nos chamou atenção foi que o Município do Rio de Janeiro estava realizando uma contratação de operação de crédito externo, junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD, no valor de até US$ 1,045,000,000.00 (Um bilhão e quarenta e cinco milhões de dólares dos Estados Unidos da América), destinada a financiar o “Projeto de Política de Desenvolvimento do Município do Rio de Janeiro”.

Agora neste ano fomos novamente surpreendidos por um projeto de capitalização do fundo de previdência dos servidores municipais - FUNPREVI, o PL 1.005/2011, enviado pelo executivo municipal para ser votado em regime de urgência. De acordo com o executivo o fundo estaria quebrado e necessitando de uma injeção de recursos, pois caso contrário os servidores estariam seriamente ameaçados de não receberem mais as suas aposentadorias dentro de no máximo uns cinco ou seis anos. Este projeto já foi exaustivamente criticado pelos servidores e por vários membros do legislativo, pois existe uma unanimidade que esta capitalização não resolve definitivamente esta questão, e portanto estaríamos novamente às voltas com este problema bem antes do que gostaríamos. Sem contar que esta capitalização se utiliza de recursos bastante duvidosos, como recursos do pré-sal que a prefeitura ainda não recebe, e terrenos e prédios que em sua maioria estão com várias pendências de regularização, entre outros.

De qualquer maneira, estes dois projetos de lei fazem parte de uma série de exigências do BIRD para a liberação deste empréstimo, onde se destaca também a transferência da gestão dos serviços públicos para organizações sociais, conforme Contrato de Empréstimo, um documento de 33 páginas que foi redigido pelo banco e traduzido por uma Tradutora Pública Juramentada.

Ora, mas porque o prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, uma das cidades mais importantes do país foi buscar um empréstimo externo. Conforme suas próprias palavras, em reunião recente com o Movimento Unificado dos Servidores, este empréstimo possibilitou uma redução bastante substancial nos juros que o município do Rio de Janeiro paga a união, e com isso sobrariam mais recursos para os investimentos necessários para a cidade. Esta política do Governo federal de “apertar” os Municípios e Estados da federação, não repassando os recursos para os investimentos necessários, tem como principal motivo a necessidade da formação do tal Superávit Primário, que é o recurso destinado ao pagamento de juros da dívida interna, isto é, o dinheiro que é transferido para os bancos nacionais e estrangeiros que adquirem os papéis do governo.

Para se ter uma idéia dos fantásticos recursos que são esterilizados nesta ciranda financeira, que poderiam ser empregados na saúde, educação, e nos serviços públicos de uma maneira geral, reproduzimos abaixo alguns dados que ilustram esta situação.

· “O governo federal gastou R$ 100,63 bilhões com juros no primeiro semestre, um aumento de 46% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme o relatório de política fiscal do BC, divulgado no dia 29 de Julho.

· “Além dos juros, as amortizações da dívida federal atingiram R$ 194,44 bilhões, um aumento de 7% em relação ao primeiro semestre de 2010 (Resultado do Tesouro Nacional, Vol. 17, Nº 6, Tabela A4 – Execução Financeira, julho/2011).

· “Assim, em dinheiro (isto é, sem contar a rolagem ou refinanciamento da dívida), somando juros e amortizações, o governo federal passou aos bancos, em seis meses, R$ 294.511.584.199,32 (294 bilhões, 511 milhões, 584 mil, 199 reais e 32 centavos). Essa quantia é nove vezes o que, no mesmo período, foi despendido com a Saúde (R$ 32.416.877.858,44), excluído o pagamento de restos do orçamento de anos anteriores. Quatorze vezes o dispêndio com a Educação (R$ 20.927.531.530,63). Vinte e cinco vezes a despesa, no mesmo período, de toda a Defesa Nacional (R$ 11.761.510.597,65). Duas mil novecentas e quarenta e três vezes o que se gastou em Saneamento (R$ 100.044.516,44). Vinte e quatro mil novecentas e oito vezes o gasto orçamentário com Habitação (R$ 11.823.598,72).

Portanto, conforme mostrado acima, o Prefeito Eduardo Paes está voltando suas baterias para o lado errado, pois os recursos necessários para os investimentos estão mais pertos do que se poderia imaginar, e acabaríamos com este falso dilema, ou realizamos investimentos na cidade ou mantemos um serviço público de qualidade, pagando bem os servidores e garantindo que os recursos para as aposentadorias estarão sempre garantidos. Este caminho, à primeira vista, pode não ser o mais cômodo para o prefeito, mas com certeza ele contará com os servidores do município e com a população da cidade para estar ao seu lado nesta grande empreitada. Portanto, nossa palavra de ordem para o prefeito é:

Acredite nos servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro!

Acredite na prestação de um serviço público de qualidade!

Acredite na capacidade de mobilização da população de nossa cidade!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

vale a pena ler o artigo
http://soseducaopblica.blogspot.com/2011/08/posso-nao-quero-nao.html

Vamos sujar a ficha desses parlamentares (sic!)

O Sepe já disponibilizou o D.O. com os nomes dos deputados que votaram aMO favor ("sim") e contra ("não) na proposta de emenda de reajuste de 26% do Sepe. Clique aqui para ler o D.O.

Votaram contra a emenda do Sepe de reajuste de 26%: Alessandro Calazans, Alexandre Correa, André Ceciliano, André Correa, André Lazoroni, Andréia Busatto, Átila Nunes, Bebeto, Bernardo Rossi, Chiquinho da Mangueira, Coronel Jairo, Dionísio Lins, Domingos Brazão, Edson Albertassi, Fabio Silva, Geraldo Moreira, Graça Matos, Graça Pereira, Gustavo Tutuca, Iranildo Campos, Janio dos Santos Mendes, João Peixoto, Luiz Martins, Marcus Vinicius, Myriam Rios, Paulo Melo, Rafael do Gordo, Rafael Picciani, Ricardo Abrão, Roberto Henriques, Rosângela Gomes, Samuel Malafaia, Waguinho e Xandrinho.

A seguir os deputados ausentes: Cidinha Campos, Dica, Edino Fonseca, Flavio Bolsonaro, Geraldo Moreira, Marcelo Simão, Marcos Abrãao, Nilton salomão, Pedro Augusto, Roberto Dinamite, Rogério Cabral,Thiago Panplona e Wagner Montes

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Após crise, Cabral dobra gastos com publicidade

Decretos do governador elevam em 117% verba de propaganda depois que de ter sido revelada relação com empresários

13 de julho de 2011 | 0h 00

Wilson Tosta e Alfredo Junqueira / RIO - O Estado de S.Paulo

Diante da crise política e de imagem ligada a denúncias de proximidade excessiva a empresários com interesses no Estado - que o atingiram em junho -, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), mais que dobrou as verbas oficiais destinadas ao setor de publicidade e imprensa em 2011.

Wilton Junior/AE
Wilton Junior/AE
Defesa. Governo Cabral diz que média de gastos não mudou

Em dois decretos publicados após as acusações, Cabral elevou de R$ 55,7 milhões para R$ 120,7 milhões a autorização para gastos com Serviços de Comunicação e Divulgação da Subsecretaria de Comunicação e Divulgação - elevação de 116,75%. Até ontem, foram empenhados R$ 75,6 milhões e liquidados R$ 67 milhões. O governo nega relação desse aumento com a crise.

Na sexta-feira, o governo deu início a uma forte campanha publicitária nas TVs abertas. Na segunda-feira, um filme de 60 segundos foi exibido num intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo, um dos mais caros espaços publicitários da TV no País.

O tema do encontro era segurança pública e pacificação de favelas - principal bandeira defendida por Cabral em sua campanha à reeleição, no ano passado.

Anúncios de páginas duplas foram publicados nas duas principais revistas de circulação nacional. De acordo com a assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, a campanha custará R$ 8 milhões e terá duração de seis semanas. Serão 120 inserções nas TVs abertas e a cabo, anúncios de página dupla nas revistas semanais e anúncios de meia página nos principais jornais fluminenses.

Defesa. Apesar de já programado, o Estado apurou que o lançamento da campanha foi antecipado, a fim de atenuar os efeitos negativos causados à imagem do governador fluminense, desde que se tornaram públicas suas relações pessoais com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, e com Eike Batista, do grupo EBX.

No dia 17, o governador pegou emprestado um jato de Eike para participar da festa de aniversário de Cavendish, promovida em um resort de luxo na Bahia.

A queda de um helicóptero que servia a familiares do governador e do empreiteiro foi o estopim para a pior crise política já enfrentada pelo peemedebista ao expor a amizade entre os dois. A Delta recebeu mais de R$ 1 bilhão do governo durante a gestão Cabral - 20% com dispensa de licitação. O grupo EBX obteve R$ 79,2 milhões em benefícios fiscais.

O caso provocou protestos da oposição e uma investigação por parte do Ministério Público. Doze dias após o acidente, no ápice da crise política, Cabral assinou decreto destinando R$ 35 milhões extras à publicidade. Cinco dias depois, a rubrica recebeu mais R$ 30 milhões.

Outro lado. O secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, negou que as suplementações em publicidade sejam uma reação à crise política enfrentada por Cabral. "Não se trata de reajuste nem tem a ver com período de crise. Se você olhar a evolução do orçamento nos quatro anos do primeiro governo, sempre a comunicação começou com um orçamento pequeno e foi sendo suplementado depois", argumentou Fichtner.

"O que guia nossos gastos em publicidade é o valor do nosso contrato, que é de R$ 150 milhões. Nossa média de gastos de publicidade tem se mantido estável", acrescentou.

Para refletir:

a) O que guia é um contrato de R$ 150 milhões. Guiar é limitar?

b) R$ 150 mi fossem pouco?

c) Média de gastos diz se a média é alta ou baixa?

d) Qual é o parâmetro para esta média:
i) A valiração do aumento salarial do pessoal da Educação nos últimos 8 anos;

ii) A variação dos milhões dos acordos entre o governador e os empreiteiros;

iii) A quantidade de profissionais aque abandonam o magistério público por causa das péssimas condições financeiras e materiais da Educaçao Esatudal ou

iv) a quantidade de mentiras eleitorais que o governador sustentou?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O mito do torcedor violento

Pesquisadores sustentam: demonização das torcidas organizadas é parte da tentativa de elitizar o futebol e restrigir pobres a meros telespectadores

Por Irlan Simões, colaborador de Outras Palavras

Em maio de 2010, após intensas discussões entre o poder público, a Polícia Militar e presidentes de clubes, o estado de Sergipe tornou-se pioneiro em um processo que avança sobre o futebol brasileiro: a criminalização das torcidas organizadas (ou T.O.s). Uma mestranda do núcleo de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade Federal de Sergipe, Klecia Renata de Oliveira Batista, animou-se a avaliar tal fenômeno.

Durante dois anos, a mestranda sergipana acompanhou o funcionamento interno da torcida Trovão Azul, adepta do Confiança, interessada em estudar a violência no meio. Intitulado “Entre torcer e ser banido, vamos nos (re)organizar: um estudo psicanalítico da torcida Trovão Azul”, a tese tornou-se um documento inédito sobre a criminalização das torcidas organizadas a partir da realidade sergipana. “Foi um processo fundamental para o meu trabalho, justamente quando eu estava tentando mapear a pressão que a torcida vinha enfrentando no momento”, afirma Klecia.

Defendido em 27 de maio último, o trabalho de Klecia aponta: a “modernização” do futebol brasileiro visa na verdade adequar o jogo aos interesses do mercado; ela está sendo imposta mesmo que as transformações custem a perda dos valores culturais embutidos no futebol. “O que se vê hoje é a torcida organizada enquadrando-se ao que alguns historiadores chamam de torcidas-empresa, rendendo-se a uma lógica organizada pelo capital”, afirma a pesquisadora.

O Estado como protagonista

Visando explicar o fenômeno, a mestranda recorreu ao referencial psicanalítico de Sigmund Freud. Ela sugere que, na busca de uma adequação dos estádios e do jogo ao que se entende pelo “ideal da ordem, limpeza e beleza da Modernidade”. Justifica assim as medidas punitivas que têm sido tomadas contra as torcidas organizadas.

Segundo a pesquisadora, estes coletivos cumpriam papel de resistência a esse processo. “Hoje, não há mais margem de sobreviver no futebol fora desse padrão de “modernidade”. Dessa realidade, a única coisa que tinha sobrado eram as torcidas, que agora também estão sendo ameaçadas”, afirma. Para ela, a violência no futebol não se restringe às torcidas organizadas. Na realidade, a violência é própria da vida do homem em sociedade e as torcidas constituem, no âmbito futebolístico, um microespaço no qual essa violência se torna presente.

“O novo Estatuto do Torcedor é o carro-chefe desse processo de modernização”, afirma Klecia Renata, questionando o papel que o projeto aplicado pelo ministério dos Esportes vem cumprindo. Para ela, a lei sancionada em 2010 é responsável pelas ameaças de banimento, proibição da entrada nos estádios, venda de materiais padronizados e criminalização dos torcedores organizados. Ainda segundo a pesquisadora, a reorganização das T.Os tem gerado elitização de seu corpo de integrantes, uma vez que a concepção de que o torcedor mais pobre é o causador da violência é o que tem imperado no senso comum.

Panorama nacional

Além da orientação do professor Eduardo Leal Cunha e da presença de Daniel Menezes Coelho, ambos da UFS, a defesa da dissertação teve como convidado o historiador Bernardo Borges Buarque de Hollanda, doutor em História Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e pesquisador do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da Faculdade Getúlio Vargas (CPDOC-FGV). Estudioso do assunto há mais de dez anos, Bernardo reforçou, no seu comentário como integrante da banca da defesa da dissertação, a ligação entre o “ideal da ordem e limpeza da Modernidade” e o processo de elitização do público torcedor do futebol, traçando paralelos com os processos ocorridos em outros países, como a Inglaterra.

O pesquisador, que também estudou o histórico das torcidas organizadas no Brasil, lembra que criminalizar os torcedores uniformizados é parte do mesmo projeto que busca excluir o torcedor mais pobre dos estádios. “Isso é uma forma de elitizar o espectador, e essa vai ser a tendência. O “telespectador” vai ser o lugar das classes populares”, afirma. Bernardo justifica sua hipótese mostrando como os estádios têm diminuído, após sucessivas reformas, a sua capacidade de público e aumentado o valor dos ingressos buscando atingir apenas um público consumidor de classe média-alta.

Um aspecto também ressaltado pelo estudioso é a movimentação das torcidas organizadas buscando frear tal processo. No Rio de Janeiro, foi fundada a Federação das Torcidas Organizadas, a Ftorj, enquanto no âmbito nacional a Confederação das Torcidas Organizadas (Conatorg) dá os primeiros passos. “É sempre muito difícil uma representação das torcidas organizadas porque existem muitos conflitos internos e entre elas. Mas já é um sinal de que há um avanço, uma possibilidade de declamar direitos. Não apenas deveres, como querem os dirigentes”, afirma.

Quando questionado sobre como o senso comum brasileiro tem apoiado tal processo de modernização, Bernardo é enfático: “É muito desigual essa transmissão de mensagens”. Para ele há grande dificuldade em explicar como esse processo vai excluir os próprios torcedores que aprovam tais medidas.

O avanço do processo de criminalização

Em 13 de junho de 2011, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro acionou as torcidas organizadas para uma audiência pública. Estavam presentes representantes de 36 torcidas, do ministério do Esporte, da Polícia Militar, da secretaria de Estado de Esporte e Lazer, da superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj) e da Federação das Torcidas Organizadas do Rio de Janeiro (Ftorj).

Todos os convidados tiveram de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que operacionaliza o Estatuto do Torcedor. Entre as exigências, estão a proibição de diversos artigos, como bandeiras, faixas, e materiais que possivelmente ocasionariam o ferimento dos presentes no estádio e a penalização da Torcida Organizada em caso de descumprimento de algumas normas por parte de algum dos seus integrantes.

Ao fim da Audiência, Flávio Martins, presidente da Ftorj, lamentou que apenas as torcidas organizadas fossem responsabilizadas pelo esvaziamento dos estádios. “Muito se fala da violência promovida pelas torcidas, mas nunca se questiona a condição do transporte público que tem sido disponibilizado, nem o valor dos ingressos e nem o horário dos jogos”, afirmou.

disponivel em http://www.outraspalavras.net/2011/07/13/o-mito-do-torcedor-violento/


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Se a população não se indignar... As pedras falarão!
Bombeiros R$ 960,00 Para salvar vidas;
Professor R$ 728,00 para preparar para a vida;
Médicos R$ 1.260,00 para manter a vida.
E o Sérgio Cabral? Ganha R$17.000,00 para Ferrar a vida dos outros!
O Movimento dos Profissionais da Educação do Estado é justo ou não é?

S O S Educação pública! A GREVE Continua

Pessoal, por favor divulguem, debatam e ajudem a esclarecer a sociedade sobre a importancia de uma Educação pública e de qualdiade

Assembleia decidiu: greve no estado continua (RJ)

Milhares de profissionais das escolas estaduais decidiram em assembleia no Clube Municipal (nesta 3ª dia 14), continuar a greve da categoria. Como o governo não acenou com nenhuma contraproposta às reivindicações, os profissionais de educação estaduais não recuaram e decidiram pela continuação da greve, agora com mais de uma semana de duração, tendo sido iniciada dia 7.

A estimativa da assembleia é que a mobilização aumentou e já atinge 70% dos profissionais. Na sexta-feira, dia 17, a categoria realiza uma passeata da Candelária até a sede da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplag), às 10h.
A próxima assembleia será segunda-feira, dia 20, às 14h, em local a confirmar – o sindicato espera que o governo faça uma contraproposta até esta data. Eis as principais reivindicações da educação do estado:

1) Reajuste emergencial de 26% - o piso salarial hoje é R$ 610,00;

2) Incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015);

3) Descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.
No dia 9, a partir de iniciativa do sindicato, ocorreu uma audiência com o secretário estadual de Educação Wilson Risolia. Ele informou, no entanto, que somente no segundo semestre é que o governo poderá falar alguma coisa sobre reajuste salarial. Para o Sepe, o governo vem tratando com descaso todos os pleitos salariais desde o início do primeiro mandato do governador Sérgio Cabral, em 2007. Ou seja, o culpado por uma greve longa será o governador.
Na primeira semana do movimento ocorreram diversas manifestações, incluindo uma grande passeata no Centro do Rio, dia 10, quando cerca de três mil professores, funcionários e alunos caminharam da Candelária à Alerj, onde se encontraram com os bombeiros em greve; já no dia 12, a categoria participou da passeata convocada pelos bombeiros, que juntou dezenas de milhares de pessoas na orla de Copacabana.
Fonte: SEPE/RJ

terça-feira, 14 de junho de 2011

GREVE DA REDE ESTA/DUAL

DIZ AÍ: A F I N A L

QUEM PREJUDICA OS NOSSOS ALUNOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS?
QUEM DISCRIMINA E ATACA NOSSAS CRIANÇAS E JOVENS?
NÃO É A GREVE!
As escolas estaduais estão em greve e, quando isso ocorre, sempre dizem:

“Os alunos ficarão prejudicados”.
Mas, afinal: Quem está de fato prejudicando nossos alunos?
LEIA E DESCUBRA QUEM SÃO OS VERDADEIROS CULPADOS.


O governo diz: “Contratamos professores”.

Mas a verdade é que:

ü Quase mil professores abandonam a rede estadual (todos os dias!!) por causa dos péssimos salários.

ü Turmas ficam sem aula por falta de professores. Ou têm vários professores da mesma matéria durante o ano, por causa do rodízio frequente – isso prejudica o aprendizado.


O governo diz: “Climatizamos as escolas” .

Mas a verdade é que:

ü Empresas ganham com o aluguel dos aparelhos e na maioria das unidades eles não funcionam porque (como não há investimento nos prédios) a rede elétrica não aguenta.

ü As salas de aula são superlotadas e, mesmo que fossem climatizadas, o excesso de alunos continua prejudicando a qualidade do trabalho do professor, a saúde de todos e o aprendizado do aluno.

O governo diz:“Informatizamos as escolas”...

Mas a verdade é que:

ü Compraram laptops SUPERFATURADOS (com conexão lenta que só funciona de madrugada) que não trabalham pelo professor, porque só humanos podem educar humanos.

ü A escola da internet não é a escola da vida real. Pela internet a SEDUC manipula informações, proíbe registrar que o aluno não teve professor e inventa notas que ele não teve!

O governo diz: “A escola está estruturada”...

Mas a verdade é que:

ü Não há funcionários, pois só houve um concurso para funcionários de escola em toda a história da rede estadual!

ü Para “dar” o brinde ANUAL, o governo quer contar até alunas grávidas e alunos com histórico de delinqüência! Pra que? Para jogar a culpa nos profissionais por problemas sociais?

ü E, o mais perverso: GRATIFICA direções de escolas queiram “se livrar” dessa juventude, desistir deles, aprovar de qualquer maneira para aumentar o ideb e para não perder o brinde de fim de ano!

ü Diretores e diretoras: CORAGEM! DIGAM NÃO A ESTE PAPEL INGRATO E COVARDE COM NOSSA JUVENTUDE!

NÃO PODEMOS SER CÚMPLICES DISSO!

A SOCIEDADE PRECISA SABER DA VERDADE!

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESTADUAL EM GREVE

Ø Um reajuste emergencial de 26%;

Ø A incorporação imediata da totalidade da gratificação do nova escola (prevista para terminar somente em 2015);

Ø A regulamentação dos animadores culturais;

Ø O descongelamento do plano de carreira dos funcionários

Ø Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.

VAMOS DENUNCIAR ESTA COVARDIA COM A ECUAÇÃO E COM A SOCIEDADE DO ESTADO DO RIO;

quarta-feira, 30 de março de 2011

Aula EDUCOPÉDIA: Paulo Gomes Coutinho

Nome do EDUCOPEDISTA produtor da aula: PAULO GOMES COUTINHO

Nome do EDUCOPODISTA avaliador da aula:

Ano: 2011

Disciplina: Geografia-história

Aula n°: 01

Tema

Ø Mapeando a história do meu bairro. Como os setores da economia (primário, secundário terciário, quaternário e quinário) ocorrem no meu bairro?

Competências e habilidades desenvolvidas

Ø A partir do local de moradia, da localização da escola adquiri/desenvolver: leitura cartográfica, identificação de diferentes paisagens (naturais e/ou humanizadas), percepção de transformações e permanências geográficas e históricas.

Pergunta desafio

Ø Como posso perceber as transformações/permanências geo-históricas acontecidas no bairro onde moro/estudo?

Justificativa da relevância

Ø Perceber a importância da leitura do mundo partir do tema “setores da economia”, tendo como cenário o bairro e como ferramentas a geografia e a história.

Atividades didáticas

· Atividade 1: Didática

Ø Exposição sobre os setores da economia;

Ø Localização geográfica na relação: bairro – cidade – Estado – país – continente.

Ø Abordar as atividades econômicas da Cidade

· Atividade 2: Autodidática

Ø Fazer levantamento (a partir de relatos e fotografias) das alterações na paisagem do bairro

Ø Utilizar buscadores na Internet (WWW) para pesquisar imagens e história interessantes para o trabalho.

· Atividade 3: Codidátcas

Ø Organizar informações obtidas em murais, blogs, cartazes e etc.

Ø Organizar uma ‘linha do tempo’ abordando as transformações experimentadas pelo bairro.

· Atividade 4: Opcionais

Ø Convidar a comunidade escolar (inter e externa) para visitar os espaços (reais e virtuais) onde estejam expostas as informações